Entrevista: Thalles Cabral



VIDA, VIIIIIIDA, VIIIIIIIIIIDA...

Thalles Cabral é gaúcho de Porto Alegre e interpreta o Jonathan, filho do Félix em "amor à vida", sua primeira novela. Começou bem, hein?

Não perguntei se ele está namorando, desculpa. 

Olá leitora que luta pra começar em malhação. Não desista fofa, vai que rola "amor à vida parte dois" e você já vai direto salgar a santa ceia no horário nobre? Persista!

Pra quem não sabe o Thalles também é cantor e produtor da websérie "cápsula", que vocês podem assistir clicando aqui.

Ele tem um quê de mistério, né gente? AMO/SOU

Acho chique a pessoa atuar com Antonio Fagundes, Mateus Solano, Susana Vieira, Bárbara Paz e etc já na primeira novela. Imagina a cara das inimigas recebendo essa informação? Já quero um papel na novela.



É a sua primeira novela? Qual a sensação de começar justamente numa novela das nove?

R- Sim, minha estreia. É a sensação de fazer parte de algo grande. Me sinto muito feliz por participar desse projeto. Ao mesmo tempo que é uma grande conquista, é uma grande responsabilidade. Você sabe que tem algo de muita importância nas mãos e que requer sua total entrega e atenção.

O que as pessoas dizem quando te veem na rua?

R- "Oi, filho do Félix" (risos). Muitos fazem algum comentário relacionado à novela, claro. Alguns até soltam um bordão do Félix. "O Jonathan, sim, é que salgou a santa ceia!". Todos me abordam de forma bem divertida.

Qual será a reação do Jonathan quando descobrir que o Félix é gay?

R- Será um momento difícil para o personagem. Além de descobrir que o pai é gay, também descobrirá que a mãe tinha um amante, e tudo isso durante uma grande briga de família, na qual os pais decidem se separar. E tudo isso acontece sem ninguém comunicá-lo primeiro, ou seja, ele se sentirá traído. É como se sua família fosse uma grande mentira, portanto ele vai reagir mal, entrar em choque.

Gente, que medo do Félix.


 Como você espera que seja o final do Félix?

R- Espero que ele veja a vida de uma forma diferente, perceba que as coisas que realmente importam são outras e que, por fim, ele tenha amor à vida (a-há!), pois creio que seja isso que falta para o personagem. A ambição do Félix o cega completamente, e ele deixa de perceber as pessoas à sua volta.




Na sua opinião, qual seria a vingança perfeita para o Jonathan?

R- Ser uma pessoa melhor que o Félix.

Você já sabe como o seu personagem descobrirá que é irmão do próprio pai?

R- Ainda não sei de nada.

O que pretende fazer quando acabar a novela?

R- Gravar um disco novo, fazer uma turnê, voltar para os palcos e iniciar a produção de um projeto cinematográfico que já estou trabalhando.

Você é o produtor da websérie "cápsula" que bombou na internet. Como surgiu essa ideia?

R- Surgiu em uma padaria em frente ao metrô da Sumaré (risos). Eu e a Larissa Ribeiro, amiga e atriz, já tínhamos essa vontade de criar um projeto de audiovisual para a internet, e foi nessa reunião na padoca que começamos a fazer uma brainstorm entre mistos quentes e cafés. Nossas referências e gostos logo entraram na conversa e Cápsula foi surgindo aos poucos. O gênero (suspense/ficção científica) e o argumento (enredo principal) foram determinados nesse encontro. Depois daquele dia, começamos a nos dedicar completamente à websérie.



Fiquei sabendo que você canta e pretende lançar um EP ainda este ano. É verdade?

R- Verdade verdadeira (risos). O EP "That's What We Were Made For" será lançado digitalmente na segunda quinzena de agosto e terá 7 faixas autorais, todas escritas em inglês. O disco ficará disponível para download gratuito no meu site (thallescabral.com).

"Everybody Dies" é uma música gostosa de ouvir. Ela estará no EP?

R- Sim. 'Everybody Dies' é a faixa de abertura do disco e, inclusive, é a música que intitulou o álbum. 'That's what we were made for' ('Para isso que fomos feitos') é um trecho da letra e foi a partir dele que foi criado todo o conceito do EP.


Gostaram? Se quiserem saber mais alguma coisa é só perguntar a ele mesmo no twitter: @thalles_cabral


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About Unknown

Escritor, social media e viciado em refrigerante de laranja. Meu sonho era ser a loira do tchan, mas eu não era loira, nem mulher, então me contentei em passar a infância sendo o jacarezinho quando tocava é o tchan nas festas da família.
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